sábado, 5 de novembro de 2016

PARÓDIA TENHO QUE ESTUDAR - NÃO QUERO DINHEIRO (TIM MAIA)

Oi, gente!!!

Tem nova paródia no Canal do Blog lá no Youtube! Dessa vez fiz com um estilo diferente, pois normalmente eu crio a paródia explicando um conteúdo. Mas agora decidi fazer uma sobre a importância de estudar.

Espero que vocês gostem. Deixem seus comentários!

Um beijão,
Tia Bia


sábado, 29 de outubro de 2016

CABANINHA DA LEITURA

"Tia, sabe quando vai ser a hora mais feliz? Hoje de noite, porque já vai ser noite e amanhã a gente vai fazer a cabaninha."

Oi, pessoal!!!

Hoje vim postar um projeto meu que eu simplesmente AMO: a Cabaninha da Leitura! Eu realizo em todos os lugares que trabalho, pois o resultado é sempre maravilhoso!

Bom, quem me conhece sabe que adoro fazer coisas diferentes no meu trabalho e compartilho minhas ideias aqui para que outros professores possam usá-las em suas turmas também. Sou super a favor de incluir brincadeiras como parte do processo de aprendizagem, pois sinto que elas realmente dão resultado se aplicadas de maneira correta.

Quando propomos uma brincadeira, há todo um objetivo pedagógico por trás, porém a criança não percebe isso, ela pensa que está apenas brincando, mas para mim ela está aprendendo. E como a brincadeira é algo prazeroso para o aluno, as chances de ele aprender o conteúdo são bem significativas. 

Eu sempre trabalhei a maior parte do tempo com turmas de 2º ano e como são crianças recém-alfabetizadas, é nesse momento que elas precisam ler muuuuito. Meu objetivo é criar em todo aluno o gosto pela leitura, fazer com que eles percebam que ler é muito gostoso, é fazê-los respirarem livros, gibis, revistas...

Então, eu criei a Cabaninha da Leitura!!! Eu lembrei que quando era criança, eu adorava brincar de cabaninha, por isso, apostei nessa ideia para estimular a leitura na minha sala de aula e DEU SUPER CERTO! Vou explicar como funciona:

PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL 1:

Eu peço na agenda para que eles tragam uma almofada num dia específico (geralmente uma vez na semana, no últímo tempo, e tento organizar o planejamento de forma que eu consiga realizar a Cabaninha durante 30 minutos no mínimo). Quando eu falo na almofada, eles já ficam super animados! rsrs

Geralmente, no primeiro dia em que realizo a Cabaninha da Leitura com uma turma nova, eu falo a seguinte frase do Rubem Alves: 

"Livros são brinquedos feitos de letras. Ler é brincar". E explico o significado dessa frase de forma bem lúdica, para que eles realmente sintam que o livro é um brinquedo bem legal e que o ato de ler é a brincadeira!

Na hora da atividade, afasto todas as cadeiras de forma organizada e prendo TNT com durex ou barbante, formando uma cabaninha sobre as cadeiras. Na primeira vez, levei até os lençóis daqui de casa mesmo rs. Depois de tudo montado, coloco cestinhas espalhadas pelo chão, com livrinhos e gibis. Após isso, vou chamando um por um e peço para que escolha qualquer livro ou gibi. Em seguida, a criança escolhe um lugar da cabaninha para ler deitada na sua almofada ou apenas sentada mesmo. As almofadas servem para criar um clima bem aconchegante na sala.

Confesso que nas 3 primeiras vezes em que realizo esse projeto nas turmas, as crianças ficam bem agitadas, pois é tudo muito novo para elas, ficam muito animadas. Mas não podemos desistir! Eu insisti na proposta e sempre conversei com eles que momentos de leitura necessitam de silêncio para nos concentrarmos e dei exemplos de bibliotecas e salas de leitura. Logo eles compreenderam tudo e eu conseguia fazê-los ficarem 30, 40 minutos em total silêncio na sala de aula, simplesmente porque eles estavam super concentrados no que estavam lendo. É muito mágico vê-los lendo e gostando de ler! E eles sempre lamentam no final da atividade: "Poxa, já acabou?", "Ah, tia, estava tão gostoso!", "Eu adoro essa brincadeira!", "Tia, guarda esse livro pra eu continuar lendo depois?".

Com o passar do tempo, eles criaram um prazer tão grande por leitura, que eu sempre me emociono! E o reconhecimento dos pais também é grande. Eles sempre agradecem, pois veem a evolução dos seus filhos em relação a leitura e a animação das crianças quando é dia de Cabaninha. 

PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL:

Com os pequeninos o objetivo continua o mesmo, porém a atividade precisa de algumas alterações. Como os alunos da educação infantil ainda não sabem ler, eu realizava contações de histórias. Escolho um dia na semana para realizar a atividade e geralmente as almofadinhas deles já ficavam na própria sala de aula, bem guardadinhas, mas se você não tiver espaço na sua sala de aula, combine com os responsáveis e alunos enviando um bilhete na agenda, solicitando que toda segunda-feira (ou qualquer outro dia) eles levem a almofada. Eu sentava com todos na cabaninha e realizava a contação, depois deixava as crianças pegarem o livro e folheá-lo, pois é importante que os pequenos tenham o contato com o livro. Em seguida, realizávamos alguma atividade relacionada a história.

OBSERVAÇÃO: É importante dizer que antes de eu colocar este projeto em prática, eu passei em todas as salas de aula do colégio pedindo livros e gibis antigos que os alunos não quisessem mais e que, obviamente, estivessem em bom estado. Foi assim que montei meu pequeno acervo aqui em casa e continuo montando, pois em todas as escolas que trabalho eu realizo a Cabaninha da Leitura e arrecado mais livros e gibis. Depois, é bom organizar os livros por faixa etária, assim fica mais fácil na hora de trabalhar com turmas de anos diferentes.

Vou postar algumas fotos para vocês!

Bom, gente, espero que vocês tenham gostado do meu projeto. Comentem o que acharam, deem sugestões e se realizarem com a turma de vocês, comentem como foi! Vamos trocar experiências e criar o gosto pela leitura em nossos pequenos!

Um grande beijo,
Tia Bia





























segunda-feira, 24 de outubro de 2016

UMA PROFESSORA MALUQUINHA

Oi, pessoal!

Já faz um tempinho que aconteceu a festa de dia das crianças da escola em que trabalho. Foi um dia bem legal, com muitas opções de atividades. Como eu sou professora da Sala de Leitura, fiquei responsável por realizar uma contação de história no dia do evento.

Pois bem, escolhi uma história que amo de paixão: O Menino Maluquinho! Então, para que tudo ficasse mais divertido, decidi contar vestida de Menino Maluquinho. Fui atrás de peças de roupa parecidas com a capa do livro e também não poderia faltar a clássica panela na cabeça.

Fiquei surpresa como esse personagem ainda consegue ser atual, pois me lembro de ter lido esse livro quando tinha uns 7 ou 8 anos. Ele continua na mente das pessoas até hoje e até mesmo os meus aluninhos de apenas 6 anos já o conheciam. Assim que funcionários e alunos me viram fantasiada, já começaram a brincar e me chamar de Menino Maluquinho. Ziraldo é mesmo um sucesso! O Menino Maluquinho é mesmo um sucesso!

Bom, eu sou apaixonada por contar histórias, adoro mesmo! Eu vou contando, interpretando e escolhendo a melhor intonação para cada momento. Nesse dia, contei essa mesma história 7 vezes, para 7 grupos de crianças. Crianças que ouviram até mais de uma vez. Foi realmente um sucesso! Fora as fotos que muitos pediram pra tirar comigo rs.

Vou postar algumas fotos para vocês!

Beijinhos,
Tia Bia

















domingo, 18 de setembro de 2016

ATIVIDADE DE LEITURA E ESCRITA PARA ALFABETIZAÇÃO INICIAL

E aí, pessoal! Tudo bem?

Hoje a dica é sobre alfabetização inicial!

Vem assistir a visita de Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do instituto Avisa Lá, na EMEF Anacleto Campanella para realizar uma atividade de leitura e escrita com uma turma de 1º ano, levando em conta os diferentes momentos de aprendizagem de cada aluno.


sábado, 30 de julho de 2016

ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO COM JOGOS MATEMÁTICOS

Com jogos de dados, boliche e de argolas, os alunos da professora Luciane Ribeiro, da EMEF Professor Raimundinho, em Marabá, no Pará, aprenderam mais sobre as estratégias de cálculo, os números e as operações, como adição, subtração e multiplicação

Uma radiografia do que a turma sabe: Luciane propôs algumas situações problemas para levantar o que seus alunos do 4º ano sabiam. O resultado foi que a maior parte deles tinha dificuldades com operações matemáticas básicas, alguns sequer relacionavam os números à quantidade correspondente. 


Aprender para ensinar: com o objetivo de superar essas dificuldades, Luciane elaborou uma sequência didática utilizando o contexto dos jogos. Para fazer isso, ela aproveitou as leituras e discussões realizadas nos encontros do Grupo de Estudo Pedagógico Aperfeiçoando o Conhecimento (Gepac), instituído na escola em 2009.


Jogo de dados: foi o primeiro a ser trabalhado em sala. As crianças registravam a pontuação obtida e calculavam quantos faltavam para obter 10 pontos ou quanto o resultado já havia ultrapassado esse valor. É fundamental prever algumas aulas para a turma se apropriar das regras e estratégias envolvidas.


Jogo do boliche: com esse jogo, a turma explorou a multiplicação, a tabuada e a representação de expressões numéricas. A professora atribuiu diferentes pontos às cores das garrafas, que variavam de acordo com as dificuldades que os alunos precisavam superar.


Jogo das argolas: possibilitou que os estudantes fizessem cálculos com números maiores. Assim como no jogo do boliche, essa atividade também proporcionou que a turma ampliasse seus conhecimentos sobre as expressões numéricas e a multiplicação.


Registro dos resultados: em cada jogo, a turma teve que registrar por escrito a pontuação obtida em cada jogada além de calcular o resultado final para ver quem ganhou. Eles discutiram coletivamente sobre quais foram os cálculos mais fáceis e os mais difíceis.


Intervenção da professora: enquanto a turma jogava, Luciane passava entre as duplas para ajudar as crianças a lembrar das regras do jogo. Em alguns momentos, eles tiveram que explicar à professora e aos colegas qual foi a estratégia utilizada para resolver o cálculo.


Resolução de situações problemas: depois que todos já sabiam jogar dados, boliche e argolas, a professora propôs diferentes situações problemas envolvendo o contexto dos jogos para serem resolvidos individualmente, em grupos e duplas. Os alunos com conhecimentos próximos trabalharam, juntos.


Desafios para o colega resolver: No passo seguinte, cada aluno teve de elaborar situações problemas utilizando o contexto dos jogos para que um colega resolvesse. Enquanto produziam os enunciados, a professora alertava que é preciso garantir que o texto traga todas as informações necessárias para que o outro possa solucionar a atividade. 


Novo diagnóstico para ver os avanços e desafios: Para encerrar a sequência, a professora repetiu o diagnóstico inicial para ver o quanto a turma evoluiu. Os avanços foram grandes. Alguns alunos ainda precisam avançar. Mas todos passaram a resolver desafios do campo aditivo com maior domínio e também começaram a usar a multiplicação como estratégia.


Formação em serviço: Ao finalizar a sequência, Luciane compartilhou com os demais professores da escola a sequência sobre cálculos no contexto dos jogos e os resultados obtidos. O debate resultou em uma análise crítica, onde todos destacaram as atividades e intervenções que mais gostaram e aquelas que poderiam ser aprimoradas. 


Fonte: http://novaescola.org.br/fundamental-1/galeria-matematica-como-trabalhar-estategias-calculo-jogos-matematicos-731029.shtml?utm_source=tag_novaescola&utm_medium=facebook&utm_campaign=mat%C3%A9ria&utm_content=link#ad-image-2